O autismo é considerado por muitos cientistas um defeito na
comunicação entre as células nervosas – essa comunicação é conhecida como
sinapse. Defeitos nas sinapses costumam levar a conexões nervosas erradas,
contribuindo para o comportamento autista.
Sinapses são estruturas altamente complexas, resultantes da
interação de diversas proteínas e ácidos nucleicos, gerados a partir da
atividade de algumas centenas de genes ativados nos neurônios. Infelizmente, o
autismo clássico não parece ser resultado de um ou dois genes defectivos, o que
favoreceria encontrar formas químicas de intervenção. Na verdade, estudos
genéticos recentes têm confirmado que seriam algumas dezenas de genes –
centenas, em alguns pacientes – que não estariam funcionando normalmente. Essa
complexidade genética é um grande obstáculo na busca de tratamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário